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quinta-feira, 29 de abril de 2010

29-04-2010 13:26

Guiné-Bissau
Indicação de oficiais narcotraficantes foi feita após anos


Bissau - A embaixadora dos Estados Unidos no Senegal, Márcia Bernicat, disse hoje(quinta-feira) que a inclusão de dois oficiais superiores da Guiné-Bissau na lista norte-americana contra o narcotráfico foi feita depois de vários anos de investigação.


"Aquela designação foi o resultado de investigações de vários anos e, com base naquelas investigações, outras pessoas e empresas (da sub-região) vão ser incluídas naquela lista", afirmou a diplomata norte-americana na capital guineense.


"Aquela lei foi promulgada para lutar contra a influência e corrupção que aqueles indivíduos podem fazer com o dinheiro da droga", explicou Márcia Bernicat.


A embaixadora dos EUA no Senegal falava à imprensa na sequência de um encontro com a ministra dos Assuntos Parlamentares guineenses, Adiato Nandigna, em substituição do Primeiro-ministro, que se encontra fora do país.




"Como sempre quando visito a Guiné-Bissau faço consultas com o primeiro ministro e o Presidente da República para discutir assuntos de interesse mútuos", disse.


"Como todos os amigos da Guiné-Bissau estamos preocupados com os acontecimentos de 01 de Abril e estamos aqui para reforçar a mensagem de que o nosso governo quer ajudar na luta contra o narcotráfico", afirmou a diplomata.




Márcia Bernicat disse também que manifestou à ministra guineense a "necessidade urgente de ser feita a reforma do sector de defesa e segurança".




Questionada sobre quando chega a Bissau o procurador norte-americano que vai ajudar as autoridades guineenses nas investigações aos assassínios do antigo Presidente "Nino" Vieira e do ex-chefe das Forças Armadas Tagmé Na Waié, a diplomata explicou que ainda decorre o processo de recrutamento.


"Mas vamos enviar muito em breve, antes da chegada do procurador, agentes para ajudar as Nações Unidas no âmbito do combate ao crime", disse.


O departamento Federal do Tesouro dos Estados Unidos anunciou, no âmbito da lei Kingpin, ter congelado os bens do general Ibraima Papa Camará, chefe do Estado-Maior da Força Aérea guineense, e do contra-almirante Bubo Na Tchuto, ex-Chefe da Armada, por alegado envolvimento no tráfico de droga.


Tanto Papa Camará como Bubo Na Tchuto negaram qualquer ligação com o tráfico de droga e ambos afirmaram não possuir bens ou contas bancárias nos Estados Unidos.



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