Powered By Blogger

Acerca de mim

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Lizzie tem de comer de 15 em 15 minutos para manter-se viva

Lizzie Velasquez tem 21 anos, mede 1,57 metros e pesa cerca de 26 quilos. Por dia, faz mais de 60 pequenas refeições altamente calóricas, mas sofre de um síndrome que a impede de ganhar massa gorda. (Ver vídeo no fim do texto)

Mulher come de 1Aos 21 anos a norte-americana Lizzie Velasquez pesa apenas 30 quilos. Não é anoréctica nem tem a mania das dietas. Os alimentos preferidos até são donuts, pizza e batatas fritas. Tem sim uma síndrome rara que não permite ganhar gordura corporal.

De acordo com a BBC esta condição, até hoje não diagnosticada, será partilhada apenas por mais duas pessoas no mundo.

Lizzie tem 0 por cento de gordura corporal, uma aparência frágil e um sistema imunológico mais fraco do que o de uma pessoa comum. No entanto leva uma vida praticamente normal.

«Já visitei vários médicos diferentes durante toda a minha vida e, simplesmente, não há respostas», explica Lizzie, que também é cega de um olho e tem dificuldades de visão no outro.

«Eu como tudo o que quero o dia inteiro e simplesmente não consigo ganhar peso. A síndrome é muito intrigante porque tem características de diferentes síndromes, mas não chega ao ponto em que posso ser diagnosticada com nenhuma delas», lamenta.

Há várias pistas, mas nenhuma confirmada a 100 por cento: «por exemplo, uma delas é a progeria (síndrome da velhice precoce). Eu tenho várias das características físicas das crianças com progeria, como o nariz aquilino, a boca pequena e a pele com aparência envelhecida», acrescentado que «a diferença é que a progeria é uma doença terminal e tem muito mais complicações. Só tenho as características que listei da doença».

Segundo o Daily Telegraph, Lizzie tem que comer a cada 15 minutos e consumir entre 5 mil e 8 mil calorias por dia, na tentativa de manter o peso.

Lizzie Velasquez nasceu um mês antes do previsto, pesava um quilo e teve cuidados intensivos durante seis semanas.

«Ela cabia na palma da minha mão», conta a mãe. «Sabíamos que havia algo errado porque a sua pele era translúcida e conseguíamos ver as veias».

Os médicos disseram que a menina provavelmente não conseguiria andar, gatinhar, falar ou até pensar. Mas a verdade é que os órgãos desenvolveram-se normalmente e Lizzie seguiu uma vida normal, apesar de algumas cirurgias e dos olhares curiosos.

Hoje estuda na universidade e dá palestras onde fala sobre bullying, aparência física e sonhos.

«Se eu consegui chegar até aqui com minha aparência, todos conseguem», diz.

Veja a história de Lizzie: 5 em 15 minutos mas não passa dos 30 quilos

Secretário Geral ONU frisa importância vital da reforma do sector da segurança



O gabinete do secretário geral das Nações Unidas reagiu hoje à nomeação de António Indjai como líder das Forças Armadas guineenses manifestando disposição para “colaborar”, mas frisando a importância “vital” da reforma do sector de segurança no país.


“O nosso objectivo é assegurar a colaboração de todas as partes interessadas, incluindo a liderança militar, no esforço continuado da nossa missão de consolidação de paz, que tem como caraterística central a introdução de reformas vitais no sector de segurança”, refere o gabinete do porta-voz do secretário geral da ONU em nota enviada à Imprensa em Nova Iorque.

Esta foi a primeira reacção oficial da ONU à escolha de Indjai, que veio contrariar a pretensão da Comissão para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, encabeçada pela missão do Brasil junto das Nações Unidas.

Esta defendia a nomeação de alguém que não tivesse qualquer ligação à tentativa de golpe de 1 de Abril e pedia um tratamento justo para o ex-chefe de Estado Maior, Zamora Induta.

Na nota, o gabinete do secretário geral sublinha que “toma nota” da nomeação e adianta que o representante especial na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba está actualmente em consultas sobre os próximos passos a dar.

“Particularmente [em consultas] no que diz respeito à reforma do sector de segurança, lidar com a impunidade, restaurar o respeito pela lei e fortalecer a governação democrática”, refere o gabinete de Ban Ki-moon.

Até quarta-feira será apresentado o relatório do secretário geral ao Conselho de Segurança sobre a Guiné-Bissau, que será apresentado na próxima semana em Nova Iorque pelo chefe da Missão Integrada em Bissau, Joseph Mutaboba.

Depois da tentativa de golpe de Abril, a nomeação de Indjai torna ainda mais difícil a realização da reunião internacional de alto nível para a reforma do sector de segurança na Guiné-Bissau, segundo admitem fontes da Comissão.

Nos próximos dias terá lugar em Nova Iorque uma reunião dos embaixadores dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa junto das Nações Unidas, e admite-se ainda que venha a ser convocada uma reunião de emergência da Comissão.

A nomeação de António Indjai como líder das Forças Armadas da Guiné-Bissau surpreendeu elementos da Comissão para a Consolidação da Paz, e veio levantar dúvidas sobre a independência do governo face ao poder militar.

A Comissão escreveu ao ministro dos Negócios Estrangeiros guineense duas semanas depois da tentativa de golpe de 1 de Abril, pedindo que o novo chefe de Estado maior fosse alguém que não estivesse ligado à sublevação, mas Indjai foi dos principais actores da mesma.

A carta, em que apelava ainda ao governo guineense para que fosse dado um tratamento justo ao ex-chefe de Estado, o detido Zamora Induta, mereceu uma resposta de Bissau considerada “positiva” pela Comissão, em que inclusivamente era pedida a continuação do apoio à estabilização do país.

Bissau - O novo chefe do estado-maior, o general António Indjai, foi investido hoje (terça-feira), numa cerimónia que contou com a ausência de diplomatas ocidentais ou representantes da comunidade internacional, noticiou a AFP.


Na cerimónia apenas o embaixador do Senegal e o representante da Comunidade económica dos Estados da África do oeste (Cedeao) estiveram presentes, segundo a AFP.


"Tomamos a decisão de maneira soberana de nomear o general Indjai a frente do exército, porque a Guiné-Bissau é um país soberano", declarou o presidente Malam Bacai Sanhá . " Falo como presidente democraticamente eleito" (em Julho de 2009), acrescentou, respondendo indirectamente aos que se opõem a esta nomeação.


Dirigindo-se ao novo chefe do estado-maior , o presidente Bacai Sanhá recomendou-o a "privilegiar o diálogo para resolver os problemas nas casernas".


O presidente Sanhá acrescentou: " é preciso que o exército respeite o poder político e a ele se submeta".