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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PR explica nomeação do contra - almirante Bubo Na Tchuto

Bissau - O Presidente da República guineense, Malam Bacai Sanhá, explicou hoje que a nomeação do contra-almirante Bubo Na Tchuto para a chefia do Estado-Maior da Armada tem como objectivo criar um clima de paz e estabilidade interna.

"Esse decreto explica isso, é uma tentativa do poder legítimo da Guiné-Bissau, do Governo e da Presidência da República, de criar um clima de estabilidade, um clima propício para a implementação da reforma do sector de defesa e segurança", afirmou Malam Bacai Sanhá aos jornalistas, antes de partir para a Líbia para participar na cimeira afro-árabe.

Questionado sobre um eventual recuo da comunidade internacional em relação ao apoio à Guiné-Bissau na sequência desta nomeação, Malam Bacai Sanhá disse pensar que isso não irá acontecer.

"A comunidade internacional vai compreender a nossa posição, como compreenderam sempre. Vai compreender a necessidade que nós temos de estabilizar este país e nós estaremos à altura de dar essas explicações", salientou o Presidente guineense.

Bacai Sanhá decretou na quinta-feira, sob proposta do Governo, a nomeação do contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto como chefe do Estado Maior da Armada.

Bubo Na Tchuto ocupou a chefia da Armada da Guiné-Bissau até Agosto de 2008, quando foi acusado de tentativa de golpe de Estado, pelo então chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, para tentar destituir e prender o antigo Presidente João Bernardo "Nino" Vieira.

Na sequência dessas acusações, Na Tchuto foi suspenso das suas funções e fugiu para a Gâmbia, onde esteve exilado cerca de dois anos.

Em finais de Dezembro de 2009, o contra-almirante regressou à Guiné-Bissau e se refugiou nas instalações da ONU em Bissau, que abandonou a 01 de Abril deste ano.


No mesmo dia, militares liderados por Bubo Na Tchuto e pelo actual chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai, detiveram o Primeiro - ministro, Carlos Gomes Júnior, e o ex-chefe das Forças Armadas almirante Zamora Induta.

Carlos Gomes Júnior foi libertado no mesmo dia, mas Zamora Induta continua detido.


Em Junho, o Tribunal Militar guineense arquivou as acusações de alegada tentativa de golpe de Estado contra Bubo Na Tchuto.


O contra-almirante é apontado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos como o principal narcotraficante na Guiné-Bissau, acusação que o próprio refuta.

Major-general Mamadú Turé nomeado vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas

Bissau - O presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, nomeou quinta-feira, sob proposta do governo, o major-general Mamadú Turé vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, refere um decreto presidencial enviado à agência Lusa.


O major-general Mamadú Turé é também chefe do Estado Maior do Exército da Guiné-Bissau, cargo que ocupa desde Setembro de 2007.


Um outro decreto nomeia o antigo chefe do Estado Maior da Armada, o comodoro Estêvão Namena, inspector geral das Forças Armadas guineenses.


A presidência da Guiné-Bissau divulgou ao final de noite de quinta-feira três decretos assinados por Malam Bacai Sanhá com alterações nas chefias militares, sendo a de maior destaque a nomeação do contra almirante Bubo Na Tchuto para chefe do Estado Maior da Armada.

Bubo Na Tchuto nomeado chefe do Estado Maior

Bissau - O presidente da República da Guiné-Bissau decretou Quinta-feira, sob proposta do governo, a nomeação do contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto como chefe do Estado Maior da Armada.

"O Presidente da República decreta, nos termos dos artigo 70.º da Constituição da República (...) o contra almirante José Américo Bubo Na Tchuto chefe do Estado Maior da Armada", refere o decreto presidencial enviado.


O contra-almirante Bubo Na Tchuto ocupou a chefia da Armada da Guiné-Bissau até Agosto de 2008, quando foi acusado de tentativa de golpe de Estado, pelo então chefe de Estado Maior General das Forças Armadas general Tagmé Na Waié, para tentar destituir e prender o antigo presidente João Bernardo "Nino" Vieira.

Na sequência destas acusações, Na Tchuto foi suspenso de funções e fugiu para a Gâmbia, onde esteve exilado cerca de dois anos.


Em finais de Dezembro de 2009, o contra-almirante regressou à Guiné-Bissau e refugiou-se nas instalações da ONU em Bissau, que abandonou a 01 de Abril.


No mesmo dia, militares liderados por Bubo Na Tchuto e pelo actual chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, António Indjai, detiveram o primeiro ministro, Carlos Gomes Júnior, e o ex-chefe das Forças Armadas almirante Zamora Induta.


O primeiro ministro foi libertado no mesmo dia, mas Zamora Induta continua detido, tendo sido transferido para o quartel de Mansoa, a 60 quilómetros de Bissau.


Por várias vezes, Bubo Na Tchuto admitiu regressar à chefia da Armada guineense, alegando não ter sido exonerado do cargo de chefe do Estado Maior daquele ramo das Forças Armadas do país.


Em Junho, o Tribunal Militar guineense arquivou as acusações de alegada tentativa de golpe de Estado contra Bubo Na Tchuto.

Bubo Na Tchuto é apontado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos como o principal narcotraficante na Guiné-Bissau, acusação que o próprio refuta.


Primeiro-ministro diz que documento nacional da política funcionará como GPS

Bissau- O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, disse hoje, em Bissau, que a criação do documento da
política nacional para o sector da Justiça no país para os próximos cinco anos funcionará como um GPS que dá a "direcção certa".



O chefe do governo guineense fez essa comparação durante o seu discurso no encerramento do “I Fórum Nacional da Justiça”, que
teve o objectivo criar um documento da política nacional para o sector nos próximos cinco anos.



"Ao estabelecermos uma política para o sector da justiça, definindo prioridades e acções que deverão ser tomadas, não ficaremos perdidos, e passaremos a ter um rumo certo e definido da nossa direcção", sublinhou.



Segundo Carlos Gomes Júnior, a definição daquela política é "para a sociedade guineense como um sistema de GPS para o piloto navegador. Uma segurança de que estamos a caminhar na direcção certa".



Durante dois dias, representantes do Estado, sociedade civil e da comunidade internacional discutiram temas inerentes a política nacional e justiça na Guiné-Bissau, devendo o documento final ser apresentado nos próximos tempos.



Com uma estratégia nacional, realçou que, as decisões não serão tomadas de forma empírica.



"As medidas, por mais polémicas que venham a ser, contam com a aprovação da sociedade e da comunidade científica", salientou.



O governante referiu também que aguarda com "muito interesse e esperança" pelo documento definitivo, considerando-o como
valioso para a evolução do país.


Cooperação com a UE está num «momento de reflexão» e vai ser revista
- 6-Oct-2010 - 19:17


O representante da União Europeia na Guiné-Bissau, Franco Nulli, disse hoje que a cooperação entre os “27” e Bissau está num “momento de reflexão” para revisão da estratégia e que por isso há acções que estão suspensas.


“Há a intenção de fazer conjuntamente uma revisão da estratégia de cooperação e isso será feito nas próximas semanas e portanto essa revisão da estratégia da cooperação é que vai definir os moldes do futuro da nossa cooperação”, afirmou o embaixador italiano à saída de um encontro com o primeiro-ministro guineense.

Segundo Franco Nulli, está-se num “momento de reflexão que não permite avançar com acções concretas”, mas depois das consultas entre as autoridades da União Europeia e da Guiné-Bissau serão definidos os moldes da cooperação futura.

“Está num período de reflexão no sentido em que há acções que continuam a ser implementadas e há ações que por enquanto ficaram suspensas, mas é apenas uma situação transitória que eu espero poderá ficar resolvida depois do encontro de programação”, salientou.

Questionado sobre quando vão decorrer as consultas e definidos os novos moldes de cooperação, Franco Nulli disse que ainda não tem uma reposta, porque “depende dos trâmites administrativos que estão a decorrer em Bruxelas”.

Em relação ao apoio da reforma do sector de defesa e segurança no país, o embaixador disse que há mais pacotes financeiros de apoio previstos, mas que tem de se esperar pelas consultas entre autoridades para definição dos novos moldes de cooperação.

A União Europeia suspendeu a missão para apoio à reforma do sector de defesa e segurança e mais alguns apoios à Guiné-Bissau na sequência da intervenção militar de 1 de Abril.

Um dos apoios que se encontra suspenso é o donativo ao orçamento de Estado do país.