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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Governo guineense enfrenta pressão dos EUA e UE

Bissau - Os Estados Unidos mantêm a sua posição contra a nomeação de António Indjai, nas funções de Chefe de Estado Maior General das Forcas Armadas, afirmou Jay Smith, vice-chefe da missão da embaixada dos Estados Unidos da América para a Guiné-Bissau, sedeada em Dakar, no Senegal, citado quinta-feira pela BBC, em Bissau.

Smith, que falou à imprensa à saida de uma audiência com o presidente Malam Bacai Sanhá, quinta-feira, em Bissau, disse que Washington exige da Guiné-Bissau o respeito da lei.

O primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior pediu quarta-feira a "compreensão" da comunidade internacional pelos erros cometidos pela Guiné-Bissau.

"A comunidade internacional tem o seu papel. A União Europeia e o governo dos Estados Unidos utilizam os fundos de contribuição do seu povo para ajudar os países mais carentes.


Naturalmente, há normas e elas têm de ser respeitadas. Se nós cometemos, no exercício da nossa função, algo errado, temos que dar a mão à palmatória e dizer que cometemos um erro. Agora como ultrapassar? Temos que sentar enquanto dirigentes para discutir e ultrapassar os erros."

Na sequência da nomeação de Indjai, a alta representante da União Europeia para os negócios estrageiros pediu, terça-feira em Bruxelas, a revisão dos acordos entre a UE e a Guiné-Bissau.

Catherine Ashton disse que a actual situação pode constituir uma violação dos compromissos assumidos pela Guiné-Bissau no que diz respeito aos direitos humanos, democracia e estado de direito.