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quinta-feira, 29 de abril de 2010

29-04-2010 15:52

Guiné-Bissau
PR recomenda militares apresentação do nome de novo chefe das Forças Armadas


Bissau - O Presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, recomendou aos militares para apresentarem ao governo a proposta do novo chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas do país, refere um comunicado da presidência guineense entregue hoje(quinta-feira) à agência Lusa.


"Em conformidade com a Constituição da República (o Presidente) recomendou aos militares a procederem conforme as leis, a apresentação ao governo, num tempo razoável, a proposta do novo chefe de Estado-maior General das Forças Armadas", refere o documento.


O comunicado de imprensa da presidência guineense foi emitido no final do encontro com os combatentes da Liberdade da Pátria, oficiais e generais das forças de defesa e segurança, que estão fora dos quartéis, e que terminou terça- feira em Bissau.


Segundo o comunicado, no final do encontro, o chefe de Estado apelou ao "diálogo" e "respeito" pela diferença "como forma de resolução de todos os conflitos que possam existir entre instituições".


"O Presidente reafirmou os princípios da subordinação dos militares ao poder político e a todas as instituições do Estado" e pediu ao governo para "criar as condições nos quartéis e serviços públicos".




Malam Bacai Sanhá considerou também a reforma nas forças de defesa e segurança como um "processo imperativo" da consolidação da paz, estabilidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau.


"Responsabilizou as forças de defesa e segurança a contribuírem para viabilizar o desenvolvimento da Guiné-Bissau, porque fazem parte dela e apelou aos oficiais fora dos quartéis a darem as suas contribuições em tudo quanto puderem para ser úteis ao país", acrescenta o comunicado.




No dia 01 de Abril, a Guiné-Bissau voltou a ser palco de uma crise interna quando uma intervenção militar conduziu à detenção do primeiro ministro Carlos Gomes Júnior e do CEMGFA, contra-almirante Zamora Induta.


O Primeiro-ministro foi libertado pouco depois, mas Zamora Induta continua detido no quartel militar de Mansoa, no centro do país.

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