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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Estradas de Bafatá figuram na lista de estradas prioritárias
A cidade de Bafatá à semelhança do sector de Canchungo, de Catió e do Sector Autónomo de Bissau foi, igualmente, escolhida e integrada na lista das regiões prioritárias do Fundo de Conservação Rodoviário, no âmbito da sua política de manutenção de estradas consideradas indispensáveis para a ligação de diferentes pontos da região, bem como a nível de Bissau.
Graças essas assistências, os proprietários dos veículos e utilizadores da via pública vão respirar de alívios, não só devido a condição de acessibilidade das pessoas e bens, como também vai contribuir no prolongamento da vida das suas viaturas, devido a qualidade da rede.
A este respeito, conversamos com um proprietário de um transporte público que na sua opinião o trabalho de conservação de estradas pelo Fundo de Conservação Rodoviário é contínuo e não deve limitar-se apenas na prevenção durante o período da chuva.
Abduramane Bari disse que apesar dos trabalhos iniciaram no mau período, mas estão sendo bem realizados, embora lembrou que as estradas não se faz com cimentos, mas sim alcatrões, porque ele, cimento não coabitam com a chuva no asfalto.
“Estou bastante sensibilizado com as acções do Fundo Rodoviário, porque não podemos continuar a ter estradas nas condições em que se encontram. É vergonhoso quando recebemos os nossos amigos doutros países, mesmo se forem da sub-região”, lamentou.
Ele disse que a nível da cidade de Bafatá não há grandes problemas, porque não existe estradas alcatroadas se não a avenida principal e a entrada e saída da cidade, mas noutros países e cidades do mundo as ruas são bem urbanizadas e asfaltadas. Acrescentou que na Guiné-Bissau até hoje nem se quer as cidades sectoriais não foram asfaltadas.
“Eu penso que se calhar não existe uma política do Governo para as estradas, porque não é possível ter um país independente há mais de 30 anos e que não consegue ultrapassar os problemas essenciais, por exemplo a questão de estrada”, questionou.
Entretanto, o Governo da Região de Bafatá explicou que as obras de manutenção se enquadram no âmbito da política do Governo regional em colaboração com o Ministério das Infra-estruturas, através da Direcção Executiva do Fundo de Conservação Rodoviário.
Segundo Carlos Adulai Djaló, a referida política visa acima de tudo criar as condições para a acessibilidade rápida das pessoas e bens a nível da cidade de Bafatá, bem como facilitar o acesso fácil dos visitantes à cidade e a estatua “Amílcar Cabral”, na zona baixa da cidade.
“Nós queremos marcar a diferença e mostrar o nosso dinamismo. Porque é preciso devolver, pelo menos, a cidade de Bafatá a cara que outrora tinha”, indicou, acrescentando que se os guineenses conseguiram ultrapassar o problema de instabilidade política, o país vai desenvolver-se num curto espaço de tempo.
Ele sustentou que o engajamento do Governo liderado por Carlos Gomes Júnior não se limita apenas em dar assistências às estradas, mas sim foram sentidos, um pouco, por todos os sectores, tendo lembrado que recentemente uma delegação chefiado pelo ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural fez a entrega de alguns equipamentos agrícolas doados pela Cooperação Portuguesa.
Finalmente, Carlos Adulai Djaló informou que para além da importância do Fundo Rodoviário e da contribuição do Governo local, também participaram neste programa um amigo de Bafatá na pessoa de Sello Djaló, empresa Maimuna Cape, Conselho Regional da Juventude, Palé Central e demais individualidades.
Importa referir que a recuperação de estradas nesta região não se limitaram apenas na cidade de Bafatá, mas sim Bafatá/ Ganado, Bafatá/Cossé e Tantã Cossé/Djabicunda, embora os trabalhos foram suspensos para o mês de Outubro, devido a intensidade da chuva.
Informa-se que já está em curso o pagamento, no Fundo de Conservação Rodoviário, a taxa de circulação do segundo semestre do ano 2010 aos transportes de fins lucrativos e para o ano 2011 está programado a introdução da taxa de circulação de viaturas de fins não lucrativas e a inserção da multa por excesso de carga.
Texto: Seco Baldé Vieira

1 comentário:

  1. Parabéns pelo blog!
    Vou adicioná-lo aos meus links.
    Adicione-me também,sff.
    http://madeinbissau.blogspot.com

    Um abraço!

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