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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ministério da Saúde incentiva mães a amamentar para reduzir mortalidade infantil

Bissau - O Ministério da Saúde da Guiné-Bissau iniciou uma campanha de sensibilização para levar as mães a darem o peito de forma exclusiva aos bebés até seis meses, como forma de reduzir a mortalidade infantil no país, anunciou hoje (quinta-feira) a Lusa, que cita fonte desta instituição.
Segundo o director geral da prevenção e promoção da Saúde Publica guineense, Umaru Bá, a campanha foi lançada este ano no sector de Bambadinca (centro), mas durante um mês, vai atingir todo o país, levando mensagens de sensibilização sobre a importância do aleitamento materno exclusivo.
De acordo com este responsável, os dados actualmente existentes no país "são preocupantes", uma vez que apenas 28 por cento das mães guineenses dão peito de forma exclusiva às suas crianças até os seis meses de idade.
"É uma taxa muito tímida. Esse número é muito pouco, pelo número de crianças que nascem no nosso país e pela disponibilidade de leite maternal", indicou Umaru Bá, frisando, que, apesar dessa realidade, nos últimos anos o país conseguiu subir a taxa de 10 para 28 por cento.
O director geral para a prevenção e promoção da Saúde, apontou a falta de conhecimento e os preconceitos como principais factores que inibem as mulheres a dar peito de forma exclusiva às suas crianças.
Umaru Bá disse que a situação "é tão complicada" quando se vê o número de crianças que morrem na Guiné-Bissau antes de completar cinco anos: 238 por cada mil nados/vivos.
"O aleitamento materno exclusivo de criança até aos seis meses pode reduzir até dez vezes a probabilidade da mortalidade infantil. É isso que pretendemos fazer compreender as mulheres do nosso país, através desta campanha agora lançada", assinalou Umaru Bá.
Nos próximos anos, é intenção do Ministério da Saúde reduzir em três quartos a mortalidade materna e mortalidade infantil em dois terços, por isso tem em marcha uma série de estratégias, frisou o director geral para a prevenção e promoção da Saúde.


Militares só querem uma simples casa e dinheiro para aguentar a velhice -

Uma casa e dinheiro para aguentar a velhice é aquilo a que se referem os elementos das Forças Armadas da Guiné-Bissau quando falam de “condições condignas” para irem para a reforma, defendeu hoje uma fonte do Estado-Maior General do Exército guineense. “Condição condigna é o que está no documento estratégico da reforma. Que um antigo combatente (veterano de guerra) que vá para reforma tenha um tecto e dinheiro suficiente para se aguentar de forma condigna com a sua família. Se houver isso, podem crer que muita gente sai da tropa”, disse a fonte do Estado-Maior das Forças Armadas. “Mas, isso não é nada de novo. Todo mundo sabe quais são as pretensões de muitos militares sobre a reforma. Muita gente quer sair, mesmo que seja amanhã, desde que haja essa condição”, acrescentou a fonte. A fonte referiu que, pelas informações de que dispõe “falta ainda muita coisa por fazer”, para que a reforma possa avançar, nomeadamente a constituição de um fundo de pensões e construção de casas para entregar aos reformados. “Muito dos combatentes estão aqui (nas Forças Armadas) vai para mais de 30 anos, muitos já não têm força para construir a própria casa. Ora, se serviram a Pátria durante toda vida, e agora é chegada a altura de irem descansar, é justo que a Pátria lhes dê um tecto e dinheiro para aguentar a velhice”, destacou a fonte. “No passado, foi feita a reforma, mas deu-se às pessoas tambores de aguardente e pipa de tabaco. Ora isso não é uma reforma condigna”, sublinhou a fonte do Estado-Maior das Forças Armadas guineenses, referindo-se à primeira tentativa de o poder político levar a cabo uma reforma no exército guineense nos anos 80. “Voltou-se a tentar (a reforma) no âmbito do PDRRI, mas também não deu em nada, porque deram às pessoas um dinheirinho que não dava para um chefe de família manter a sua família de forma condigna”, afirmou a fonte do Estado-Maior. A propósito do encontro entre os presidentes brasileiro e guineense, hoje, em Brasília, no qual Lula da Silva e Malam Bacai Sanhá deverão debater a participação do Brasil numa eventual força de estabilização a operar na Guiné Bissau, a Lusa noticiou que a reunião foi precedida de intenções da chefia militar guineense em passar à reserva, mediante condições de sobrevivência. Segundo fontes diplomáticas dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o novo chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, concorda que, caso se faça uma reforma de defesa e segurança, condigna e haja condições adequadas de sobrevivência aos militares, ele e os seus companheiros aceitariam ir para a reserva

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