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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), chefiada por Paulo Drummond, vai estar na Guiné-Bissau entre quinta feira e o próximo dia 25 para contactos com as autoridades, anunciou hoje o Ministério das Finanças guineense. Durante a sua estada em Bissau, o FMI vai realizar dois seminários destinados a membros do Governo, doadores, organizações não-governamentais, sector privado e sindicatos sobre o apoio ao programa económico do Governo e a iniciativa HIPC (sigla inglesa para os países pobres altamente endividados). Além dos dois seminários, que se vão realizar na terça e na quarta-feira, o Ministério das Finanças vai também fazer uma apresentação pública das conclusões da missão do FMI no dia 25. Em Maio, o FMI aprovou um apoio de 33,3 milhões de dólares (cerca de 26 milhões de euros) ao programa económico do Governo da Guiné-Bissau para os próximos três anos, que, se tiver sucesso, significará um perdão de dívida. A administração do FMI, reunida em Washington, aprovou ainda o pagamento de uma segunda tranche de ajuda, no valor de 1,5 milhões de dólares, ao abrigo do programa de apoio a países altamente endividados (HIPC). A aprovação do programa de apoio, designado ECF, estava prevista para o início de Abril, mas foi adiada devido à desestabilização política registada naquela data em Bissau, com a detenção de alguns militares e políticos. No âmbito do programa, o Governo prevê reformas na administração pública, no sector da defesa e segurança e na criação de melhorias de investimento para o setor privado. A dívida externa da Guiné-Bissau está calculada em mais de 1,5 mil milhões de dólares e desde 2001 que o país tem tentado, sem êxito, cumprir com os critérios para que possa beneficiar de um perdão.
FMI em mais uma missão técnica, depois de aprovar apoio ao Governo
Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), chefiada por Paulo Drummond, vai estar na Guiné-Bissau entre quinta feira e o próximo dia 25 para contactos com as autoridades, anunciou hoje o Ministério das Finanças guineense. Durante a sua estada em Bissau, o FMI vai realizar dois seminários destinados a membros do Governo, doadores, organizações não-governamentais, sector privado e sindicatos sobre o apoio ao programa económico do Governo e a iniciativa HIPC (sigla inglesa para os países pobres altamente endividados). Além dos dois seminários, que se vão realizar na terça e na quarta-feira, o Ministério das Finanças vai também fazer uma apresentação pública das conclusões da missão do FMI no dia 25. Em Maio, o FMI aprovou um apoio de 33,3 milhões de dólares (cerca de 26 milhões de euros) ao programa económico do Governo da Guiné-Bissau para os próximos três anos, que, se tiver sucesso, significará um perdão de dívida. A administração do FMI, reunida em Washington, aprovou ainda o pagamento de uma segunda tranche de ajuda, no valor de 1,5 milhões de dólares, ao abrigo do programa de apoio a países altamente endividados (HIPC). A aprovação do programa de apoio, designado ECF, estava prevista para o início de Abril, mas foi adiada devido à desestabilização política registada naquela data em Bissau, com a detenção de alguns militares e políticos. No âmbito do programa, o Governo prevê reformas na administração pública, no sector da defesa e segurança e na criação de melhorias de investimento para o setor privado. A dívida externa da Guiné-Bissau está calculada em mais de 1,5 mil milhões de dólares e desde 2001 que o país tem tentado, sem êxito, cumprir com os critérios para que possa beneficiar de um perdão.
Luís Amado rejeita risco de diminuição do apoio internacional
Lisboa - O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, rejeitou hoje o risco de uma diminuição do apoio internacional à Guiné-Bissau, considerando haver na comunidade internacional uma expectativa de normalização da situação política naquele país.
"O processo de instabilidade da Guiné-Bissau prolonga-se há muitos anos e, portanto, não será nenhum problema", disse Luís Amado, acrescentando que nos últimos meses, e apesar da instabilidade, "tem havido missões a irem a Bissau" e as organizações internacionais "têm mantido o acompanhamento dos seus interesses" no país.
O ministro, que falava aos jornalistas após uma reunião com a Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, considerou que "há uma expectativa em relação à normalização interna", que "passa muito pela acção que tem de ser assumida pelo governo e pelo presidente da República para normalizar definitivamente a situação política interna nos termos da Constituição e da lei".
Amado referiu-se à necessidade de um "entendimento entre as várias instituições do Estado" guineense, mas sublinhou que "o presidente da República está a exercer as suas funções legitimamente", assim como "o presidente do governo e o governo".
"Esperamos que a normalização da situação se processe, para que a Guiné-Bissau possa ter uma relação estável, de acordo também com os seus interesses, com a comunidade internacional", disse.
A Guiné-Bissau voltou a viver momentos de instabilidade no passado 01de Abril, com uma intervenção militar que culminou com a deposição e detenção do almirante Zamora Induta, chefe das Forças Armadas.
O primeiro ministro guineense também foi detido, mas acabou por ser libertado horas mais tarde.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Criança de 14 anos morta por recusar casamento forçado
Bissau - Uma menina de 14 anos, que recusou casar-se com um homem escolhido pelo pai, acabou por ser morta depois de ter sido espancada por várias pessoas, que continuam livres e sem sofrerem as consequências.
"Aconteceu no sul da Guiné-Bissau, em Catió, e essa menina, de 14 anos, foi forçada a casar-se com um homem de 70 anos, como ela não queria, o pai obrigou as pessoas a prenderem a menina", contou à Agência Lusa o pastor Caetano, da igreja evangélica.
Esta é uma das realidades que crianças guineenses têm de enfrentar quando se assinala, na quarta feira, mais um Dia da Criança Africana.
"A menina foi torturada de tal maneira para aceitar o casamento forçado, ela foi resistindo porque não queria casar, e com tanto açoite não aguentou e morreu", lembrou, constrangido, o pastor, que actualmente recolhe em sua casa, em Bissau, nove meninas que fugiram ao casamento.
Questionado sobre o que aconteceu às pessoas que espancaram a menina, o pastor disse: "Nada aconteceu, infelizmente. Lá estão livres. É lamentável".
"Esta situação é complicada. Nós denunciámos a situação junto das autoridades competentes e nada aconteceu até hoje. As meninas continuam a fugir e antes de ontem (domingo) chegaram mais três", salientou o pastor Caetano.
Um choque cultural que está a abalar as sociedades tradicionais guineenses, principalmente a velha tradição de oferecer as filhas ou sobrinhas em casamento, em troca de um dote antecipado ou por serviços prestados.
"Nesta época, as meninas não consentem esse tipo de casamento", explicou o pastor.
Para a manter a tradição, os pais impedem as meninas estudar, porque aceitam os homens, explicou o pastor.
"Acham que é uma questão cultural e que a essa questão cultural deve ser dado espaço ainda que venha a prejudicar os interesses de particulares, nomeadamente das meninas que estão sendo maltratadas por causa desta situação", salientou.
Para o pastor e advogado, o "Estado não move uma palha" e "deixa tudo no esquecimento".
"Muitos que defendem essa questão cultural, vivem aqui em Bissau, são pessoas cultas e não levam os seus filhos para aquelas práticas, porque defendem isto?", questionou o pastor.
"Aqui em Bissau, defendem essa ideia porque não são os seus filhos a serem dados em casamento forçado, se fossem os seus filhos tenho a certeza que não fariam isso", lamentou.
O Dia da Criança Africana foi instituído em 1991 pela então Organização da Unidade Africana (OUA) -- substituída pela União Africana (UA) em 2002 -, em homenagem ao massacre de estudantes no Soweto (África do Sul) durante uma manifestação em 1976 de protesto contra a introdução da língua "afrikaans" no ensino.
Cristiano Ronaldo eleito "Homem do Jogo"
Por RedacçãoO capitão da Selecção portuguesa, Cristiano Ronaldo, foi esta tarde eleito "Homem do Jogo" na partida entre Portugal e a Costa do Marfim.Numa votação levada a cabo no site da FIFA, os cibernautas distinguiram o português, que na primeira parte enviou a bola ao poste de baliza de Boubacar Barry.Com três remates (um à baliza), um desarme sofrido, cinco faltas sofridas, 35 passes feitos (21 certos), Cristiano Ronaldo correu 9.577 metros durante a partida.
17:05 - 15-06-2010

segunda-feira, 14 de junho de 2010

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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Bissau, 11 jun (Lusa) – As mulheres da Guiné-Bissau exortaram hoje as autoridades do país a ratificarem o tratado de adesão ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para que “os sucessivos casos de violações dos direitos humanos e impunidade possam ser julgados” naquela instância.

O apelo das mulheres está contida numa carta denominada “As perspectivas das mulheres sobre a resolução de conflitos”, hoje entregue ao representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba.

Na carta, que Mutaboba promete levar às instâncias superiores das Nações Unidas, as mulheres guineenses construtoras da paz e líderes de opinião, defendem ainda uma maior participação feminina nos programas de reformas em curso no país, nomeadamente ao nível do setor da Defesa e Segurança.

As mulheres defendem ser necessário que elas se “apropriem de todo o processo” das reformas, de forma a emprestarem a “sensibilidade e o equilíbrio” feminino, chamando desde já a atenção para a importância da questão do género ser levada em conta na composição das novas forças de defesa e segurança.

Apelam também para que sejam chamadas a participar nos programas de sensibilização nas escolas, nos bairros, nas aldeias e nas zonas urbanas, sobre os valores da paz e do diálogo na Guiné-Bissau.

As mulheres querem ver criada no país uma comissão mais ampla, que promova um verdadeiro diálogo nacional que inclua todos os grupos e sensibilidades, que sejam introduzidas nas escolas matérias sobre a igualdade do género, paz, cidadania e direitos humanos.

Respondendo às preocupações das mulheres construtoras da paz, o representante do secretário-geral das Nações Unidas afirmou que todas as questões levantadas “são pertinentes” e que a ONU iria levá-las em conta daqui para frente.

“A paz sustentável só é possível com a plena participação das mulheres”, defendeu Joseph Mutaboba.

Entre as mulheres presentes no encontro com o representante do secretário-geral da ONU destacam-se as ministras da Presidência do Conselho de Ministros, Adiatu Nandigna, a ministra do Interior, Satu Camara, a ministra da Solidariedade e Familia, Lurdes Vaz e as antigas ministras dos Negócios Estrangeiros Filomena Tipote e Fatumata Djau Baldé

MB.