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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Luís Amado rejeita risco de diminuição do apoio internacional
Lisboa - O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, rejeitou hoje o risco de uma diminuição do apoio internacional à Guiné-Bissau, considerando haver na comunidade internacional uma expectativa de normalização da situação política naquele país.
"O processo de instabilidade da Guiné-Bissau prolonga-se há muitos anos e, portanto, não será nenhum problema", disse Luís Amado, acrescentando que nos últimos meses, e apesar da instabilidade, "tem havido missões a irem a Bissau" e as organizações internacionais "têm mantido o acompanhamento dos seus interesses" no país.
O ministro, que falava aos jornalistas após uma reunião com a Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, considerou que "há uma expectativa em relação à normalização interna", que "passa muito pela acção que tem de ser assumida pelo governo e pelo presidente da República para normalizar definitivamente a situação política interna nos termos da Constituição e da lei".
Amado referiu-se à necessidade de um "entendimento entre as várias instituições do Estado" guineense, mas sublinhou que "o presidente da República está a exercer as suas funções legitimamente", assim como "o presidente do governo e o governo".
"Esperamos que a normalização da situação se processe, para que a Guiné-Bissau possa ter uma relação estável, de acordo também com os seus interesses, com a comunidade internacional", disse.
A Guiné-Bissau voltou a viver momentos de instabilidade no passado 01de Abril, com uma intervenção militar que culminou com a deposição e detenção do almirante Zamora Induta, chefe das Forças Armadas.
O primeiro ministro guineense também foi detido, mas acabou por ser libertado horas mais tarde.

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