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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Bacai Sanhá apoia processo eleitoral na Guiné-Conakry

Conakry - O chefe de Estado da Guine Bissau, Malam Bacaï Sanhá, expressou sábado o seu apoio ao processo eleitoral conakry-guineense no qual ele disse ter confiança.
No termo de duma visita de trabalho de algumas horas a Conakry, Bacai Sanha sublinhou ter recebido garantias de que a segunda volta das eleições presidenciais decorrerão em paz e calma.
Estas garantias lhe foi dada pelos actores políticos deste país, designadamente o Presidente da Transição, o general Sekouba Konaté, e os dois candidatos à segunda volta, Cellou Dalein Diallo e Alpha Condé.
"Desejamos que esta eleição decorra em boas condições. Estou optimista e desejo voltar a Conakry para assistir à investidura de um novo Presidente eleito", afirmou.
O Chefe de Estado disse ter recebido dos dois candidatos a promessa de tudo fazer para o regresso do país à calma.
Militantes dos dois candidatos entraram em confrontos no fim-de-semana, nas ruas de Conakry onde um simpatizante da Coligação do Povo da Guiné (RPG) de Alpha Condé foi morto a tiro perto da sede do partido, enquanto o seu líder animava um comício de sensibilização.

África conseguiu reduzir a pobreza

A Campanha do Milénio da ONU diz que todos os países africanos alcançaram progressos na redução da pobreza extrema, ao longo dos últimos dez anos, recordando ter sido em 2000 que foram traçados os objectivos do Milénio.

Falando nas vésperas da cimeira iniciada hoje em Nova Iorque, o director da campanha para África, Charles Abugre, disse que o crescimento económico no continente facilitou o alcance das metas em muitos países.

Mas Abugre salientou à BBC que África continua a sofrer com problemas globais que estão fora do seu controlo.

"Em relação ao resto do mundo, há algumas barreiras que os Governos africanos, e o povo africano não pode superar. Uma delas é a liberalização financeira global sem um controlo, que afecta África sempre que acontece algum percalço.

"A segunda, os paraísos fiscais em países ricos, que incentivam à corrupção", explicou o director para África da campanha do milénio.

Cimeira da ONU decide futuro das 8 metas

O futuro dos 8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, comprometido pela crise económica e financeira, se decide a partir de hoje (segunda-feira) nas Nações Unidas, numa Cimeira, que pretende dar um novo impulso às metas de desenvolvimento internacionais para 2015. "Embora os atrasos sejam sérios, não devemos nos assustar", disse na semana passada o Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que convocou a Cimeira, que se prolonga até 22 de Setembro. Os oito objectivos, acordados a nível internacional no ano 2000, visam reduzir a pobreza, a fome, a mortalidade materna e infantil, a doença, a habitação inadequada, a desigualdade de género e a degradação ambiental, até 2015. Com resultados muito díspares, e com poucas razões para optimismo, sobretudo em África, a ONU se tem esforçado por transmitir confiança, para manter os ODM na agenda internacional.
O relatório deste ano do grupo de trabalho de acompanhamento dos progressos dos ODM, foca-se no impacto da crise económica, e mostra que esta afectou a ajuda ao desenvolvimento, comércio, serviço da dívida, e o acesso a medicamentos e tecnologia. Um "impulso para os próximos cinco anos", até ao prazo definido em 2000 para alcance das 8 metas, é o objectivo assumido pelo Secretário geral para esta Cimeira. Mas a situação económica ainda é "frágil e vagarosa", e do seu fortalecimento vai depender em muito a melhoria dos indicadores sociais, conforme salientou esta semana o Fundo Monetário Internacional.
"Tudo depende de restaurar o crescimento económico global, equilibrado e sustentável. Esta é a fundação sobre a qual tudo o resto se irá construir", disse o director do FMI, Strauss-Kahn, que participará na Cimeira. Espera-se, assim, a adopção de um plano de acção até 2015, a par do lançamento de uma Estratégia Global para a Saúde Materna e Infantil.
A resolução a sair da Cimeira já foi acordada e será adoptada em Nova Iorque.
Em destaque estarão os casos de sucesso, entre eles o Brasil, a caminho de alcançar todas as metas.
Mais de 140 chefes de Estado e de Governo deverão passar ao longo da próxima semana pelas Nações Unidas, para a Cimeira e para o debate na Assembleia Geral (a decorrer de 23 a 29 de Setembro), que terá como tema a "Reafirmação do Papel Central das Nações Unidas na Governação Global".
Do Brasil vem o ministro das relações exteriores, Celso Amorim, enquanto a delegação cabo-verdiana é chefiada pelo Primeiro-ministro, José Maria Neves, e inclui também o ministro Negócios Estrangeiros, José Brito. São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, e Timor Leste serão representados pelos chefes de Estado, respectivamente Fradique de Menezes, Malam Bacai Sanhá e José Ramos Horta.
Chegou a estar prevista também a presença do presidente de Moçambique, Armando Guebuza, mas foi cancelada por "motivos orçamentais", segundo disse à Lusa fonte da representação diplomática moçambicana junto da ONU.
Em representação de Guebuza, estará o ministro dos Negócios Estrangeiros, Oldemiro Baloi, que irá se dirigir à Cimeira (20 a 22 de Setembro) na tarde de segunda-feira.
Entre os países lusófonos, Angola é o que enviou uma representação, encabeçada pelo secretário de Estado das Relações exteriores, George Chicoty, segundo informou fonte da representação diplomática junto da ONU.

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