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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Conselho de Ministros recomenda aa presidente a libertação de Zamora Induta - 25-Jun-2010 - 14:20 O Governo da Guiné-Bissau recomendou ao Presidente, enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas, para libertar o antigo chefe das Forças Armadas Zamora Induta, refere um comunicado do Conselho de Ministros, divulgado hoje. “O Conselho de Ministros entendeu recomendar ao Presidente da República, enquanto comandante Supremo das Forças Armadas, que se promovam diligências no sentido de ser restituído à liberdade o almirante Zamora Induta, em regime prisional há quase três meses”, refere o documento. “O Conselho de Ministros está convicto de que uma decisão política que ponha em liberdade o antigo chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas poderá ter reflexos entre as autoridades da Guiné-Bissau e a comunidade internacional, especialmente com os parceiros do desenvolvimento”, salienta. O almirante Zamora Induta foi deposto e detido 1 de Abril na sequência de uma intervenção militar, liderada pelo número dois das chefias militares, major-general António Indjai. Na sequência dos acontecimentos de 1 de Abril, a União Europeia suspendeu o início da nova missão para reforma do sector da defesa e segurança, que tinha como objectivo a aplicação daquele processo. A União Europeia condicionou o seu apoio à reforma e a continuação da ajuda à libertação de Zamora Induta, à nomeação de novas chefias militares e a que os responsáveis pelo 1 de Abril fossem apresentados à justiça. Os EUA avisaram na quinta-feira, em comunicado, que poderão não vir a apoiar a processo de reforma do sector da segurança na Guiné-Bissau, enquanto não ficar claro que as Forças Armadas se submetem ao poder político. “É impossível para os EUA contribuir para o processo de reforma da segurança e da defesa se essas pessoas, ou outros implicados no tráfico de estupefacientes, forem nomeados ou permanecerem em postos de responsabilidade nas Forças Armadas”, refere em comunicado a embaixada dos EUA em Dacar, Senegal. Washington vai mais longe, ao sublinhar que é “imperativo” que o chefe das Forças Armadas – que deve ser nomeado em breve pelo presidente Malam Bacai Sanhá – não esteja “implicado nos acontecimentos de 1 de Abril”, evocando implicitamente o major-general António Indjai. O comunicado do Conselho de Ministros refere também que o primeiro-ministro já entregou o nome de um oficial superior para chefe das Forças Armadas ao Presidente.

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